segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os aneis do planeta Júpiter.


Os anéis de Júpiter formam um sistema de anéis que circunda o planeta Júpiter. Foram o terceiro sistema de anéis planetários a serem descobertos no Sistema Solar, após os anéis de Saturno e os de Urano. Os anéis foram observados pela primeira vez durante a visita da sonda espacial Voyager I em 1979.[1] Com as informações recolhidas pela sonda irmã Voyager II naquele mesmo ano foi possível iniciar a determinação da estrutura dos anéis. Em 1995 foram estudados de maneira mais aprofundada pela sonda espacial Galileu.[2] Os anéis foram também observados desde a sua descoberta pelo telescópio espacial Hubble e a partir da superfície terrestre. É difícil fazer observações dos anéis a partir da Terra, sendo necessário recorrer aos maiores telescópios disponíveis.
O sistema joviano de anéis é ténue e consiste principalmente de poeira. É formado por quatro partes. A parte mais interna é mais espessa e tem uma forma de toróide (anel halo). Afastando do planeta encontra-se a segunda parte, o anel principal que é o mais visível e também muito estreito. Continuando o afastamento encontram-se os dois largos anéis gossamer, um associado a lua Adrasteia e o outro a lua Tebe.
O anel mais interno e o anel principal são formados principalmente por material das luas Adrasteia e Métis e outros corpos celestes não observados, ejetado por colisões em alta velocidade.
A cor do anel principal no espectro visível é vermelho, exceto pelo anel mais interno que possui cor neutra ou azulada. O tamanho das partículas de poeira nos anéis varia, mas as propriedades ópticas são determinadas pelas partículas com dimensões de 15,0 ± 0.3 μm em todos os anéis exceptuando no halo. O anel halo é provavelmente dominado por poeiras de dimensões submicroscópicas. A massa total do sistema de anéis (incluindo corpos inclusos não visíveis) é cerca de 1016 kg, comparável à massa de Adrasteia. A idade dos anéis é desconhecida, mas sabe-se que o material que os forma é constantemente renovado e pode estar presente desde a formação de Júpiter.

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